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Câncer de bexiga: fatores de risco e diagnósticos

O câncer de bexiga é um tipo de câncer que apresenta grande incidência. Saiba como é feito o diagnóstico e quais são seus fatores de risco.

O câncer de bexiga é uma patologia frequentemente diagnosticada entre os pacientes. Pode ocorrer de maneira silenciosa e, por isso, é sempre importante estar atento aos fatores de risco e buscar um médico especialista na área sempre que necessário. 

Como qualquer tipo de câncer, é importante que seja diagnosticado e tratado o mais precocemente possível, aumentando as chances de cura através dos tratamentos indicados pelo urologista, como veremos a seguir.

Sumário:

  • O que é câncer de bexiga e quais os sintomas?
  • Fatores de risco.
  • Como é feito o diagnóstico do câncer de bexiga?
  • Quais são as opções de tratamento?
  • Quais as chances de um paciente se curar do câncer na bexiga?
  • Conclusão.

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O que é câncer de bexiga e quais os sintomas?

O câncer de bexiga é um tumor de características malignas nos tecidos que compõem este órgão que pertence ao trato urinário, podendo ocorrer tanto no sexo feminino quanto no sexo masculino, apesar de ser mais incidente em homens.

Aparece de maneira mais frequente na região de mucosa da bexiga, isto é, sua parte mais interna, na cavidade do órgão. Por este motivo, um dos sintomas mais comuns é o aparecimento de hematúria, ou seja, presença de sangue na urina (acompanhado ou não de coágulos), pois o tumor na maioria das vezes se encontra na superfície do tecido, tendo contato direto com a urina.

Os demais sintomas que podem ser sugestivos a esta patologia são, geralmente, a sensação de dor ou ardência durante a micção, dores abdominais na região pélvica, aumento na quantidade de idas ao banheiro para urinar, entre outros.

É sempre importante lembrar que os sintomas são alertas para que o paciente procure um urologista para uma avaliação. Nunca realize auto diagnóstico, até mesmo porque os sintomas citados podem indicar outras patologias.

Fatores de risco:

Os fatores de risco indicam as pessoas que possuem maiores chances de desenvolver determinada patologia, que no caso iremos falar sobre os relacionados ao câncer de bexiga. Os principais conhecidos são:

  • Tabagismo;
  • Contato frequente com tintas e/ou solventes;
  • Idade mais avançada;
  • Abuso de alguns tipos de medicamentos;
  • Infecções urinárias recorrentes;
  • Uso de sonda por muito tempo. 

É válido ressaltar que estas são apenas algumas das situações onde se encontram maiores riscos de desenvolvimento da doença, não sendo uma regra. Uma pessoa pode apresentar todas estas características e ainda assim não desenvolver o câncer na bexiga, e pode apresentar a doença sem qualquer destes fatores supracitados.

Como é feito o diagnóstico do câncer de bexiga?

O diagnóstico se inicia com a avaliação clínica do paciente, que irá relatar seus sintomas e histórico de saúde. A partir desse momento, o profissional médico poderá solicitar exames mais específicos e direcionados ao problema. 

Os exames normalmente utilizados englobam sangue, urina e de imagem, como ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética. Se alterações forem constatadas nestes exames, que sejam sugestivas de carcinoma na bexiga,  o outro exame mais solicitado e que dará o diagnóstico final é a cistoscopia, onde o urologista, guiado por uma câmera, poderá avaliar a bexiga internamente e retirar amostras de tecidos que apresentem alterações, enviando-as para avaliações laboratoriais.

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Quais são as opções de tratamento?

O tratamento deve ser individualizado de acordo com as características da doença e do paciente, dependendo do estágio em que se encontra a patologia, presença de recidivas, comorbidades, etc. O procedimento inicial que além de fazer o diagnóstico faz também o tratamento da maioria das lesões vesicais é a ressecção transuretral da bexiga, que é a "raspagem" completa do tumor através do canal uretral.

Além disso, outras opções terapêuticas podem ser necessárias, tais como a retirada total ou parcial da bexiga, radioterapia, quimioterapia intravesical (diretamente na bexiga, através de uma sonda) e a quimioterapia sistêmica (endovenosa).

Nos casos onde há a necessidade de retirada total do órgão, que denominamos cistectomia radical, pode ser realizada em casos selecionados, a substituição da bexiga por um novo reservatório constituído por segmentos intestinais. 

Quais as chances de um paciente se curar do câncer na bexiga?

A cura após o diagnóstico do carcinoma de bexiga e seu devido tratamento dependem das características da doença em cada paciente, pois existem tumores mais agressivos e que comprometem mais a bexiga do que outros, bem como o estágio em que o mesmo foi descoberto. Quanto mais avançado estiver o tumor, mais complexo será o tratamento. Esta é a principal importância de procurar ajuda médica ao menor sinal de uma patologia.

Conclusão

O câncer de bexiga é uma doença que pode ser agressiva e precisa de tratamento imediato. Seu diagnóstico é relativamente simples, mas o mais importante é a procura por um médico urologista, que irá avaliar e direcionar o paciente aos melhores tratamentos. Agende já uma consulta e faça uma avaliação.

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