Câncer de Rim
Sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Cirurgia Robótica
Nefrectomia parcial e total
Grande número de estudos mostram que a preservação do rim diminui as chances do paciente evoluir com insuficiência renal crônica, ou seja, preserva a função renal de maneira adequada. Quanto pior a função renal, maior a chance de eventos adversos cardiovasculares (tais como infarto e acidente vascular cerebral), maior chance de internação hospitalar e morte. Este é o ponto muito importante na decisão do tratamento cirúrgico e deve sempre levar o urologista a indicar a nefrectomia parcial ao invés de retirar todo o rim do paciente.
Na impossibilidade técnica da nefrectomia parcial, a nefrectomia radical (retirada completa do rim comprometido) é então indicada. Novamente ambos os acessos podem ser utilizados, com preferencia para o acesso robótico sempre que possível. Em casos selecionados, onde já existe comprometimento de outros órgãos pelas células tumorais (normalmente pulmão, fígado ou ossos) a retirada do rim (nefrectomia citoredutora) pode aumentar a sobrevida destes pacientes, quando associada ao tratamento sistêmico (quimioterapia).
Outros métodos minimamente invasivos como a crioterapia podem ser utilizados em casos selecionados, normalmente usados em pacientes com idade mais avançada, com outros problemas de saúde associados (múltiplas comorbidades) aumentando o risco operatório para a realização da nefrectomia parcial.
Após o tratamento do tumor de rim é necessário o seguimento de rotina com exames de imagem (ultrassonografia e/ou tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética) e exames de sangue para monitorar a doença e função renal.