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Hiperplasia Prostática Benigna: Tratar com medicamento ou cirurgia?

Como tratar a hiperplasia prostática benigna? Neste artigo, você vai descobrir as vantagens, e desvantagens, de cada opção de tratamento.

A hiperplasia prostática benigna (HPB), é uma condição em que a próstata aumenta de tamanho, sendo mais comum em homens com mais de 40 anos de idade, causando muitas queixas entre os pacientes e sintomas urinários desconfortáveis. 

O crescimento da próstata pode comprimir a uretra diminuindo, portanto, o seu calibre, fazendo com que o paciente tenha dificuldade ou, até mesmo, impossibilidade de realizar a passagem da urina. Nesses casos, o aparecimento de infecções e de cálculos renais fica facilitado, devido a urina estagnada. 

Geralmente, a hiperplasia prostática benigna não é um problema grave, mas é necessário tratá-la para evitar complicações no futuro. Tratada corretamente, a HPB é controlável e possui cura. Mas qual é o melhor tratamento para esta condição: medicamento ou cirurgia? 

No artigo de hoje, vamos investigar os benefícios, bem como riscos, da medicação e da cirurgia para tratar a HPB, e discutir como fazer a escolha certa de acordo com cada caso. Boa leitura! 

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O que provoca a hiperplasia prostática benigna?

Quase todos os casos de HPB são resultado de mudanças hormonais na próstata que são, geralmente causadas, pelo aumento da produção de testosterona na idade adulta. Quando os níveis de testosterona aumentam, as glândulas da próstata tendem a começar a crescer, levando ao desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna.

Outras principais causas da HPB incluem fatores genéticos e problemas de saúde relacionados à próstata, que podem incluir infecções e doenças inflamatórias que se desenvolvem na região, bem como o uso crônico de medicamentos. 

Contudo, a idade e histórico familiar, também podem contribuir para o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna.

Se você estiver preocupado com a HPB, é importante procurar ajuda médica, mais especificamente de um urologista com experiência no tratamento da hiperplasia prostática benigna, como o Dr. José Roberto Colombo, para avaliar quaisquer fatores para a condição e obter o cuidado adequado.

Quais os sinais de hiperplasia prostática benigna?

Embora seja benigna, a HPB pode causar alguns sintomas que podem variar de indivíduo para indivíduo, dentre eles:

  • Dificuldade para urinar;
  • Aumento do volume da urina;    
  • Urgência para urinar;
  • O volume e a força do fluxo urinário podem diminuir notavelmente;
  • A urina pode ficar gotejando ao final da micção;
  • Aumento da frequência urinária;
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
  • Micção dolorosa e intermitente. 

Esses sintomas ocorrem porque o aumento da próstata dificulta, ou impede, o fluxo de urina a partir da bexiga. 

Alguns homens também podem apresentar sintomas de infecções urinárias, dor nas costas ou nas pernas, e até mesmo problemas de ereção. 

Se você desenvolver qualquer um desses sintomas, consulte imediatamente um médico urologista para avaliação e diagnóstico. 

Tratar a hiperplasia prostática benigna precocemente é importante para evitar complicações como retenção urinária, cálculos renais ou infecções do trato urinário.

Atualmente, você pode encontrar tratamentos médicos eficazes para controlar os sintomas da hiperplasia prostática benigna. 

O que é bom para hiperplasia prostática benigna?

É fundamental entender que existem maneiras de prevenir e tratar a hiperplasia prostática benigna. 

Embora os sinais e sintomas da hiperplasia prostática benigna possam variar, as maneiras mais comuns de prevenção e tratamento são as mesmas.

Nesse sentido, para a prevenção e tratamento da hiperplasia prostática benigna, podemos incluir um estilo de vida saudável, prática de atividades físicas e visitas anuais a um urologista.

Outrossim, mudanças nos hábitos alimentares, redução do estresse e melhora dos hábitos de sono, também são recomendados como parte da prevenção da HPB. 

No entanto, para certos casos, o médico também pode sugerir medicamentos ou cirurgia para prevenir e tratar a hiperplasia prostática benigna.

Hiperplasia prostática benigna: medicamento ou cirurgia? 

Agora, nós vamos analisar as duas principais opções médicas disponíveis para o tratamento da hiperplasia prostática benigna, que são os medicamentos e a cirurgia robótica, e analisar quais são as vantagens e desvantagens de cada abordagem.

Cada um tem seus prós e contras e, por isso, é essencial escolher o tratamento certo para cada caso. 

Medicamentos

Os medicamentos para tratar a hiperplasia prostática benigna são geralmente um meio de tratamento mais comum sendo, portanto, a primeira opção de tratamento na maioria das vezes.

Além disso, eles podem ser facilmente ajustados, o que significa que se o medicamento não funcionar, ou não for eficaz o suficiente, o urologista pode aumentar ou diminuir a dose, bem como trocar o medicamento. 

Por outro lado, em muitos casos, os medicamentos não são tão eficazes como as cirurgias e podem levar meses antes de produzirem resultados.

Na maioria das vezes, é utilizado os alfa bloqueadores (doxasozina, tamsulosina, e etc), a fim de relaxar a musculatura lisa da próstata, diminuindo a resistência ao fluxo da urina. Alguns efeitos colaterais já observados com este tipo de medicação, incluem, a queda de pressão arterial, tontura, mal-estar, bem como diminuição de volume do sêmen. 

Em casos onde a próstata estiver muito maior, alguns medicamentos que combinam os alfas bloqueadores com inibidores da 5-alfa redutase, enzima que modifica a testosterona, como dutasterida e finasterida, também podem ser utilizados. 

Nesses casos, efeitos colaterais como a diminuição da libido e prejuízo da função erétil, já foram observados.

Cirurgia Robótica  

Se os medicamentos não surtirem efeito, pode-se cogitar o procedimento cirúrgico.

A cirurgia pode ser um tratamento efetivo para a hiperplasia prostática benigna e geralmente produz resultados mais rápidos. 

A adenomectomia robótica, nome dado a cirurgia para o tratamento da hiperplasia prostática benigna, é indicada para próstatas muito volumosas, (>150g).

Este procedimento é realizado com o auxílio do robô, garantindo ao paciente vários benefícios da cirurgia minimamente invasiva, dentre eles, menos dor e sangramento, menor tempo de internação e menor chance de transfusão sanguínea, bem como resultado estético mais satisfatório. 

Após a cirurgia, o paciente deve evitar esforços físicos até ocorrer a cicatrização da área operada, o que leva no mínimo 3 semanas. 

No final, qual o melhor tratamento para a hiperplasia prostática benigna, vai depender de cada paciente. Por isso, é importante consultar um urologista para decidir qual é a melhor opção para o seu caso. 

Seu médico irá levar em consideração seu histórico geral de saúde, os efeitos colaterais possíveis e outros fatores, para recomendar o tratamento mais adequado.

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Conclusão  

A hiperplasia prostática benigna (HPB), é uma condição benigna que afeta a maioria dos homens após os 40 anos de idade. 

Nesta condição, é natural que a próstata aumente de tamanho, exercendo pressão sobre a uretra e causando sintomas como dificuldades para urinar, aumento da frequência urinária e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. Os sinais de hiperplasia prostática benigna podem variar de indivíduo para indivíduo.

Se você desenvolver os sintomas da HPB, é importante procurar um médico urologista para obter um diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. 

Dentre as duas opções de tratamento, temos a abordagem medicamentosa e a adenomectomia robótica, cirurgia minimamente invasiva, que garante vários benefícios ao paciente, quando indicada. 

Para saber mais sobre as opções de tratamento da hiperplasia prostática benigna, e qual a mais indicada para seu caso, marque aqui a sua consulta com o Dr. José Roberto Colombo, especialista nesta condição e nas suas abordagens de tratamento. 

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