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Nefrectomia: O que é, tipos de cirurgia e quanto tempo dura?

O que é a nefrectomia, qual o tipo de cirurgia mais indicada para seu caso e quanto tempo ela dura? Tire suas principais dúvidas neste artigo. 

O câncer renal, também conhecido por câncer nos rins, é relativamente comum de ser diagnosticado, principalmente, em homens com idade entre 55 e 75 anos. 

No caso do câncer de rim, o tratamento deve envolver a cirurgia, denominada nefrectomia parcial, que é quando se remove apenas o carcinoma com parte do tecido, ou nefrectomia radical, quando todo rim é retirado. 

Neste artigo, examinaremos o procedimento cirúrgico em si, os seus riscos, as tecnologias e tipos envolvidos, bem como a sua duração. 

Os pacientes e seus familiares também vão conseguir compreender, através deste material, como determinar quando a nefrectomia é realmente necessária e se é possível optar por outros tratamentos. Boa leitura! 

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O que é a cirurgia de nefrectomia? 

O câncer de rim, que é responsável por, aproximadamente, 3% de todos os tumores malignos, é na maioria das vezes diagnosticado em exames radiológicos realizados por outros motivos, com achado de lesão sólida nos rins ou de cistos que possuem componentes sólidos em seu interior (cistos complexos). 

Uma vez que o paciente seja submetido a um diagnóstico adequado, através de tomografia computadorizada e, ou, ressonância nuclear magnética, o tratamento cirúrgico é geralmente o mais indicado, com raras exceções, já que a diferenciação entre tumores benignos e malignos é imprecisa. 

Na nefrectomia parcial, é retirado totalmente o tumor com margem adequada, preservando a maior parte do órgão, ou seja, sem a retirada completa do rim. 

No entanto, na impossibilidade técnica da nefrectomia parcial, a nefrectomia radical, que é a retirada completa do rim comprometido, é então indicada. Este é considerado um procedimento muito complexo, associado a efeitos colaterais a curto e longo prazo, que podem exigir tratamento ou cirurgia adicional. 

Para que é indicado a nefrectomia?

A nefrectomia, seja ela parcial ou radical, é indicada para pacientes que têm um diagnóstico de câncer no rim. 

O objetivo primário da nefrectomia é remover o tumor do local e garantir que o paciente com câncer no rim não desenvolva mais a doença, devolvendo-o à sua saúde e bem-estar.

Nesse sentido, como consequência, a cirurgia também vai aliviar os sintomas do câncer, que muitas vezes debilitam muito o paciente, causando, por exemplo, dor abdominal e lombar, febre, perda de peso rápida e sem explicação, bem como cansaço excessivo. 

Quais os tipos de cirurgia de nefrectomia?

Existem três tipos principais de nefrectomia: aberta, laparoscópica e robótica. 

Cirurgia aberta

A cirurgia aberta é a forma tradicional de nefrectomia. 

Nesta cirurgia, o cirurgião realiza uma incisão na região da virilha. 

A incisão é feita para permitir que o cirurgião acesse o rim que está sendo operado. 

Este tipo de cirurgia permite que o cirurgião urologista tenha visibilidade direta da região, no entanto, esta forma de nefrectomia pode ter um longo período de recuperação e pode causar dor ao paciente após o procedimento.

Nefrectomia laparoscópica

A nefrectomia laparoscópica é uma cirurgia minimamente invasiva. 

O cirurgião urologista faz pequenas incisões na parede abdominal para inserir as ferramentas necessárias para a cirurgia. 

Nefrectomia robótica

Por último, a nefrectomia robótica é uma técnica de cirurgia bastante avançada e minimamente invasiva. 

Ela permite que o cirurgião realize o procedimento usando um robô, possibilitando que o profissional visualize o local da cirurgia em alta definição, o que aumenta a precisão dos movimentos. 

A nefrectomia robótica também garante ao paciente vários benefícios, como, um tempo de recuperação mais curto e com menos dor, menor sangramento e chance de transfusão sanguínea, e menor chance de remoção do rim acometido.

Quanto tempo dura uma nefrectomia?

Uma nefrectomia geralmente leva de 3 a 4 horas para ser realizada, mas algumas podem durar até 8 horas. 

O tempo da cirurgia vai depender da gravidade do câncer, saúde geral do paciente, bem como do tipo de procedimento que o cirurgião escolheu, e da sua expertise e experiência em uma nefrectomia.

Nesse sentido, é importante discutir o tempo de duração total da nefrectomia com o seu cirurgião urologista, antes de se submeter à cirurgia.

Quais os riscos de uma nefrectomia?

Apesar de oferecer uma solução a longo prazo para o câncer de rins, a nefrectomia também pode acarretar em alguns riscos. 

A maioria das complicações de nefrectomia são desenvolvidas imediatamente após a cirurgia ou durante a recuperação no hospital. A complicação mais comum é a infecção, que pode ocorrer no local da incisão cirúrgica. 

Grande número de estudos já mostraram que a preservação do rim, através de uma nefrectomia parcial, minimiza as chances do paciente evoluir para uma insuficiência renal crônica, preservando a função renal de maneira adequada. 

Por outro lado, quanto pior a função renal, maior a chance de eventos adversos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.

Por isso, na tomada de decisão sobre qual tipo de tratamento cirúrgico seguir, o especialista responsável pelo caso deve sempre indicar a nefrectomia parcial, caso seja possível, ao invés de retirar todo o rim do paciente.

Como é a recuperação da nefrectomia?

A recuperação pós-operatória pode variar de acordo com o procedimento cirúrgico, mas os pacientes normalmente recebem alta do hospital em até 72 horas. 

Uma vez que o paciente recebe alta, é importante que acompanhe regras de repouso, dieta saudável e exercícios, a fim de evitar problemas de saúde e garantir a melhor recuperação possível. 

Também é necessário o seguimento de rotina com exames de imagem (ultrassonografia e/ou tomografia computadorizada, e/ou ressonância magnética) e exames de sangue, para monitorar a doença e função renal.

É de extrema importância que o paciente siga todas as instruções dos especialistas após a cirurgia, para acelerar o seu processo de recuperação, bem como evitar a recorrência do câncer. 

Por essa razão, é vital que a equipe médica mantenha a comunicação clara e aberta com o paciente, para garantir a segurança e eficácia da nefrectomia.

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Conclusão 

A nefrectomia é uma cirurgia que envolve a remoção total ou parcial do rim, dependendo dos sintomas e do diagnóstico, e é o tratamento mais indicado para o câncer renal. 

Existem três tipos principais de nefrectomia: aberta, laparoscópica e robótica, sendo esta última a técnica mais moderna e que mais oferece vantagens ao paciente operado. 

O tempo de duração de uma nefrectomia, bem como os riscos associados e a recuperação da paciente, vai depender, principalmente, da condição de saúde do homem e do tipo de cirurgia, bem como da expertise do cirurgião urologista. 

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