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Pieloplastia Laparoscópica: Como é Feita, Riscos, Recuperação

Descubra tudo sobre a Pieloplastia Laparoscópica: Procedimento, possíveis riscos e como é o seu processo de recuperação! 

A pieloplastia laparoscópica é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo, utilizado para corrigir a estenose da junção ureteropiélica, uma condição que impede o fluxo adequado de urina do rim para a bexiga. 

Este procedimento tem se tornado cada vez mais comum devido aos seus benefícios, como menor tempo de recuperação e menores riscos de complicações, em comparação com a cirurgia aberta tradicional. 

Neste artigo, vamos explorar, detalhadamente, o que é a pieloplastia laparoscópica, suas indicações, como é realizada, os possíveis riscos envolvidos e o processo de recuperação pós-cirúrgica.

Sumário

  • O Que É Pieloplastia Laparoscópica?
  • Indicações
  • Como É Feita a Pieloplastia Laparoscópica?
  • Quais os Riscos da Pieloplastia Laparoscópica?
  • Como é a Recuperação da Pieloplastia Laparoscópica?

Convidamos você a explorar cada um desses tópicos para entender melhor este importante procedimento cirúrgico e como ele pode beneficiar aqueles que sofrem de problemas urinários.

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O Que É Pieloplastia Laparoscópica?

A pieloplastia laparoscópica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva utilizada para tratar a estenose da junção ureteropiélica, uma condição em que há uma obstrução entre a pelve renal e o ureter. 

Essa obstrução pode levar à dilatação do rim, dor intensa e risco de infecções urinárias. 

O procedimento envolve a remoção da parte estreitada do ureter e a reconexão das extremidades saudáveis, permitindo um fluxo urinário normal. 

Utilizando pequenas incisões e instrumentos laparoscópicos, a pieloplastia laparoscópica oferece menos dor pós-operatória e uma recuperação mais rápida em comparação com a cirurgia aberta tradicional.

Indicações da Pieloplastia Laparoscópica

A pieloplastia laparoscópica é indicada principalmente para pacientes que apresentam estenose da junção ureteropiélica (JUP).

Esta condição pode ser congênita, ou adquirida, sendo frequentemente diagnosticada em jovens adultos, mas também podendo afetar pessoas de qualquer idade. 

As principais indicações para o procedimento incluem:

  • Dor lombar intensa e persistente;
  • Infecções urinárias recorrentes;
  • Declínio na função renal;
  • Hidronefrose (dilatação do rim) detectada em exames de imagem;
  • Falha de tratamentos anteriores para aliviar a obstrução. 

A decisão de realizar a pieloplastia laparoscópica é baseada em uma avaliação cuidadosa dos sintomas do paciente, resultados de exames de imagem e a eficácia de tratamentos conservadores.

Como é feita a Pieloplastia Laparoscópica?

A pieloplastia laparoscópica é realizada sob anestesia geral e envolve várias etapas, cuidadosamente executadas, para corrigir a estenose da junção ureteropiélica. 

O procedimento segue as seguintes fases:

Preparação

O paciente é posicionado na mesa cirúrgica e preparado para a cirurgia. 

O procedimento cirúrgico inicia com o paciente sendo submetido à anestesia geral, assegurando seu conforto e ausência de dor ao longo de toda a cirurgia.

Incisões e Acesso

O cirurgião faz pequenas incisões na pele do abdômen, geralmente três a quatro, a fim de facilitar a introdução dos instrumentos laparoscópicos e da câmera.

Visualização e Mobilização

Uma câmera laparoscópica é inserida, proporcionando uma visão ampliada da área cirúrgica em um monitor. 

O cirurgião localiza a junção ureteropiélica e mobiliza a pelve renal e o ureter.

Ressecção da Estenose

A parte estreitada do ureter é removida. 

Em alguns casos, uma pequena porção da pelve renal também pode ser ressecada para garantir que toda a área afetada seja removida.

Colocação de Stent

Um stent ureteral temporário pode ser inserido para manter a nova conexão aberta e facilitar a cicatrização. 

Este stent geralmente é removido algumas semanas após a cirurgia.

Fechamento

Os instrumentos laparoscópicos são removidos e as pequenas incisões são fechadas com pontos ou adesivos cirúrgicos.

Recuperação

O paciente é transferido para a sala de recuperação, onde é monitorado enquanto desperta da anestesia. 

A alta hospitalar geralmente ocorre em um ou dois dias, dependendo da recuperação do paciente.

É fundamental destacar que a pieloplastia laparoscópica é um procedimento complexo, que requer um cirurgião experiente e habilidoso. 

Antes de optar pela cirurgia, é essencial discutir com seu médico sobre os benefícios e possíveis riscos do procedimento, a fim de tomar a melhor decisão para o seu caso.

Quais os Riscos da Pieloplastia Laparoscópica? 

As possíveis complicações da pieloplastia laparoscópica incluem:

  • Hemorragia;
  • Infecção;
  • Formação de coágulos sanguíneos;
  • Problemas com a anestesia;
  • Lesão em órgãos próximos, como intestinos ou vasos sanguíneos;
  • Dificuldade para urinar após a cirurgia;
  • Inflamação da incisão cirúrgica;
  • Dor abdominal ou nas costas. 

É essencial discutir os riscos da cirurgia com seu médico antes de tomar uma decisão. O especialista, que cuida do seu caso, pode identificar fatores de risco específicos e fornecer orientações para minimizá-los.

A experiência e habilidade do cirurgião também influenciam na taxa de complicações.

Como é a Recuperação da Pieloplastia Laparoscópica? 

Aqui estão os principais aspectos, do período de recuperação, da pieloplastia laparoscópica: 

  • Hospitalização: A maioria dos pacientes permanece no hospital por um a dois dias após a cirurgia. Durante este período, são monitorados para garantir que a dor esteja controlada e não haja complicações imediatas.
  • Controle da Dor: A dor pós-operatória é geralmente leve a moderada e pode ser controlada com analgésicos prescritos. Devido às pequenas incisões, a dor é significativamente menor do que em procedimentos abertos.
  • Atividades Diárias: Os pacientes são incentivados a se movimentar, um pouco, o mais cedo possível para prevenir complicações como a  trombose venosa profunda. Atividades leves, como caminhar, são recomendadas, mas esforços físicos intensos devem ser evitados nas primeiras semanas.
  • Cuidados com as Incisões: As pequenas incisões feitas durante a cirurgia laparoscópica devem ser mantidas limpas e secas. É importante seguir as orientações do médico sobre os cuidados com os curativos e observar sinais de infecção, como vermelhidão, inchaço ou secreção.
  • Retorno ao Trabalho e Atividades Normais: A maioria dos pacientes pode retornar ao trabalho e às atividades normais, em cerca de duas a quatro semanas, dependendo da natureza do trabalho e da recuperação individual. Atividades físicas intensas e levantamento de peso devem ser evitados por aproximadamente seis semanas.
  • Remoção do Stent: Se um stent ureteral foi colocado durante a cirurgia, ele será removido em uma consulta de acompanhamento, geralmente algumas semanas após a operação. A remoção é um procedimento simples e geralmente feito em consultório.
  • Acompanhamento Médico: Consultas de acompanhamento são essenciais para monitorar a recuperação e garantir que a nova conexão ureteropiélica esteja funcionando corretamente. Exames de imagem, como ultrassonografias ou tomografias, podem ser realizados para avaliar a função renal e o fluxo urinário.
  • Resultados a Longo Prazo: A pieloplastia laparoscópica tem uma alta taxa de sucesso, com a maioria dos pacientes experimentando alívio completo dos sintomas e melhoria significativa na função renal. O acompanhamento regular com o urologista é importante para monitorar a saúde renal a longo prazo.

Seguindo as orientações médicas e adotando um cuidado apropriado no pós-operatório, a maioria dos pacientes se recuperam bem e retoma suas atividades normais com melhora significativa na qualidade de vida.

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Conclusão 

A pieloplastia laparoscópica é uma técnica eficaz e minimamente invasiva para tratar a estenose da junção ureteropiélica, oferecendo uma recuperação mais rápida e menos dolorosa em comparação com a cirurgia aberta. 

Apesar dos benefícios, é importante estar ciente dos possíveis riscos e complicações, apesar de raras, como infecções, hemorragias e lesões em órgãos adjacentes. 

A decisão de realizar o procedimento deve ser cuidadosamente discutida com um médico, que avaliará os riscos individuais e fornecerá orientações para uma recuperação segura.

O Dr. José Roberto Colombo Jr. é um renomado urologista com vasta experiência em cirurgias minimamente invasivas. 

Ele se destaca por seu comprometimento com a excelência no atendimento aos pacientes e sua habilidade em realizar procedimentos complexos com precisão e cuidado. 

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