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Próstata: 10 mitos e verdades sobre HPB e Câncer

Baixe nosso infográfico com verdades e mentiras sobre as principais condições que podem afetar a próstata, o HPB e o câncer. 

Muitos homens, ao serem diagnosticados com a hiperplasia prostática benigna (HPB) levam um susto, achando que podem estar com câncer. 

No entanto, apesar de afetarem a mesma glândula, essas condições possuem gravidade, desenvolvimento e tratamentos com diferenças importantes. 

Embora a HPB seja comum, principalmente em homens com mais de 40 anos, muitos mitos ainda cercam essa condição, em especial, a sua relação com o câncer de próstata, que acomete o sexo masculino de forma mais severa e menos frequente. 

Neste artigo, vamos esclarecer alguns dos principais mitos e verdades  sobre a hiperplasia prostática benigna e o câncer de próstata, em forma de infográfico, que estará disponível gratuitamente para você baixar. Boa leitura!  

O que é a próstata?

A próstata é um dos órgãos do sistema reprodutor masculino e tem, como função principal, produzir uma secreção que sirva de proteção para o sêmen.

Esse órgão fica localizado entre a bexiga e a uretra do homem, e geralmente tem entre 4 a 6 cm, sendo semelhante a uma noz.

É relativamente frequente, a próstata sofrer de algumas patologias, principalmente com o avançar da idade, que podem ser benignas como é o caso da hiperplasia benigna da próstata, ou maligna, como um câncer. 

A seguir, vamos esclarecer mitos e verdades sobre ambas condições. 

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10 mitos e verdades sobre HPB e o Câncer de Próstata 

Aqui estão os 10 mitos e verdades sobre HPB e o câncer de próstata:

1. O HPB causa câncer de próstata

Mito.

O homem com HPB não tem predisposição para desenvolver um câncer de próstata. 

As duas condições estão relacionadas com à próstata, no entanto, existem diferenças importantes entre elas. 

A diferença entre elas é que, a HPB, se baseia no aumento de tamanho benigno da próstata, por outro lado, o câncer de próstata é um tumor maligno, podendo se espalhar para outros órgãos do corpo.

2. Exames de toque retal são necessários para diagnosticar HPB e câncer de próstata

Verdade.

O exame de toque retal é necessário para diagnosticar HPB ou câncer de próstata. 

Em conjunto a ele, o exame de sangue para verificar a dosagem de PSA (antígeno prostático específico) no organismo, também deve ser realizado. 

As chances de cura podem ser de até 95% quando o câncer é detectado antes que surjam os primeiros sintomas. 

Por isso, é de fundamental importância que ambos exames sejam realizados anualmente, por homens com mais de 50 anos para detecção precoce da doença.

No entanto, para homens que têm histórico familiar de câncer na próstata, a recomendação é que se inicie o acompanhamento com o urologista, bem como a realização dos exames,  aos 40 anos.

3. PSA baixo é sinal de que não tem câncer de próstata

Mito. 

Atualmente, é estimado que o câncer de próstata esteja presente em 15% dos homens com níveis normais de PSA.

Isso só demonstra a fundamental importância em realizar os dois exames, PSA e o toque retal, para o diagnóstico da doença.

4. O tratamento para HPB só está disponível através de cirurgia

Mito.

A cirurgia é uma forma de tratamento para HPB, mas existem outras opções disponíveis. 

O tratamento da condição pode envolver também alguns medicamentos e procedimentos, como um loop elétrico ou lasers, e mudanças de hábitos.

É importante consultar um médico urologista para identificar a HPB e discutir o tratamento mais adequado. 

Portanto, converse com seu urologista sobre qualquer dúvida ou preocupação que você possa ter em relação à HPB e ao câncer de próstata.

5. No início, o câncer de próstata é assintomático 

Verdade.

O câncer de próstata, inicialmente, não provoca sintomas. Os sinais e sintomas da condição  normalmente só aparecem com a evolução da doença.

6. Homens negros têm mais chances de desenvolver câncer de próstata 

Verdade.

Alguns estudos já provaram que homens com antecedência afrodescendente têm, em média, um risco 60% maior de desenvolver o câncer de próstata, sendo a taxa de mortalidade três vezes mais alta.

7. O sedentarismo aumenta o risco do câncer de próstata

Verdade. 

O sedentarismo, bem como a obesidade, são agravantes para o desenvolvimento de câncer, já que estão relacionados a modificações metabólicas que podem levar a algumas alterações moleculares, que são  responsáveis pela gênese da neoplasia.

8. Cirurgias robóticas podem tratar câncer de próstata

Verdade.

A cirurgia para o tratamento de câncer na próstata pode ser realizada de diferentes maneiras, dentre elas, a cirurgia robótica. 

O procedimento é realizado através do auxílio de um robô, tecnologia que consegue garantir ao cirurgião uma visão mais ampliada durante a intervenção cirúrgica, bem como incisões muito menores se comparada a cirurgia convencional, proporcionando posteriormente uma recuperação mais rápida, melhor resultado estético e mais qualidade de vida para o paciente.

9. Qualquer aumento da próstata significa câncer 

Mito.

Na grande maioria dos casos, a próstata cresce de maneira benigna, que denominamos hiperplasia prostática benigna.

A próstata, além disso, pode ser afetada por doenças inflamatórias ou infecciosas, as prostatites, que também podem provocar inchaço na região.

10. Relação sexual pode aumentar as chances de HPB

Mito.

A HPB se desenvolve mais raramente, ou evolui de forma mais amena, quando o homem pratica mais relação sexual e tem uma frequência ejaculatória maior. 

Isso se deve a que 90% do material ejaculado vêm das glândulas prostáticas, aliviando, desta forma, sintomas que essa condição possa provocar.

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Conclusão

O HPB, como muitos pacientes insistem em acreditar, não é um câncer e não aumenta a probabilidade para o desenvolvimento de tumores, já que é uma condição benigna.

As semelhanças entre essas condições, além de serem cercadas por mitos e verdades, é que ambas afetam a próstata e provocam sintomas, muitas vezes, parecidos.

Entre suas semelhanças, geralmente, também está o fato de que as duas doenças são responsáveis pelo aumento do tamanho da próstata, bem como a necessidade de acompanhamento urológico, para melhor diagnóstico e tratamento. 

Agora que você já entendeu mais sobre essas duas patologias, provavelmente identificou a importância do tratamento, a fim de recuperar a sua qualidade de vida. Não é mesmo? 


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